" Simbiose inter-relação mútua entre duas espécies onde ambas se beneficiam "

sexta-feira, 18 de março de 2011

Erros na administração de medicamentos


Os profissionais de Saúde, passam anos de suas vidas, estudando e sempre buscando mais conhecimentos e alguns acabam cometendo erros bobos por um simples fato, de não prestar atenção no que está fazendo.                                                                Milhares de pessoas entregam suas vidas nas mãos dos profissionais de saúde. Esses pacientes vêm na intenção de melhorar, mas muitas vezes isso não acontece, por erros que poderiam não ter sido cometidos, se houvesse um pouco mais de atenção na hora da administração de um medicamento ou então na hora de prescrever. Aqui colocarei 2 erros cometidos, que infelizmente foram irreversíveis, levando a óbito dos pacientes.
Um é sobre uma menina, que se apresentou alérgica ao medicamento administrado, coisa que poderia não ter acontecido se houvesse feito uma busca sobre isso, antes da aplicação do medicamento.
O segundo é sobre uma menina que levou vaselina na veia ao invés de soro, erro justificado pela profissional que cometeu, dizendo que os frascos eram iguais. Coisa que não justifica a administração errada, já que uma das coisas que todos nos aprendemos é que, sempre devemos ler o frasco antes de qualquer administração.
Aqui está uma pouco de cada um. O primeiro aconteceu em 2004 e o segundo em 2010.
* Menina de 9 anos morre, após receber medicação errada no posto de saúde, Santarém. 
A menina que sofria de reumatismo no sangue e foi vitima, de uma reação alérgica por causa do medicamento que lhe foi aplicado. A menina estava fazendo o tratamento no posto de saúde do Mararu, extremo da cidade, onde tomava as injeções uma vez ao mês. Ela recebia doses de benzetacil, que possui um alto risco de provocar reações alérgicas.     A menina não resistiu ao choque anafilático e morreu minutos depois de dar entrada no Pronto Socorro Municipal.


*A estudante Stephane dos Santos Teixeira, de 12 anos, moradora da Jaçanã, zona norte, morreu, após receber, no Hospital Municipal São Luiz Gonzaga, na mesma região, vaselina líquida no lugar de soro fisiológico.
A mãe de Stephane foi com ela ao hospital São Luiz Gonzaga após a menina reclamar de dores no abdômen. Ela estava com diarreia. A médica que a atendeu, diz a família, receitou soro e pediu para a menina ficar em observação. Stephane havia, inclusive, recebido a primeira bolsa do medicamento sem apresentar problemas. “A médica falou que iria esperar um pouco e dar sopa para ela, para ver se iria vomitar. Ela estava até melhor. Mas, no lugar disso, apareceu outra médica ou  enfermeira, a gente não sabe, que deu o outro soro, mas era a vaselina”, afirma Caroline( madrasta da criança). A Medicação foi dada durante atendimento. Segundo familiares, a reação à vaselina foi instantânea. “Ela disse que sentiu a boca seca e se desesperou. Falou para a mãe dela ‘eu vou morrer, não deixa’,” conta Caroline de Fátima Pereira, de 31 anos, madrasta da criança. Stephane vivia com a mãe e uma irmã; o pai mora com outra família.                  Após ficar “toda roxa e contorcida”, a menina foi transferida de hospital às pressas e levada para a Santa Casa, em Santa Cecília, na região central. Antes de morrer, teve sete paradas cardíacas. “Eles (na Santa Casa) fizeram o que puderam. Quando o médico foi dar a notícia (sobre a morte), falou que houve um erro”, continua a madrasta.
A família afirma que uma necropsia feita ainda no hospital constatou a vaselina líquida no sangue.
Os profissionais de saúde promovem a vida e para isso necessitam de muito, cuidado e atenção na hora do cuidar. Porque pequenos erros podem ser fatais para a vida de uma a pessoa.


"Profissional tome sempre cuidado na hora de cuidar de um paciente, afinal eles lhe entregam a coisa mais importante para eles, à vida."